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Colmeia entrega à Assembleia Nacional uma petição que versa sobre dez medidas para pessoas com deficiência
Colmeia entrega à Assembleia Nacional uma petição que versa sobre dez medidas para pessoas com deficiência

No dia 16 Abril de 2024, a Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia) entregou à Assembleia Nacional uma petição que versa sobre dez medidas importantes para garantir a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência.

A presidente da associação, Isabel Moniz, em declaração aos jornalistas no final do encontro que contou com a presença do Provedor da Justiça e da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania, explicou que a iniciativa visa adoptar respostas eficazes para o bem-estar desta comunidade.

Segundo aquela responsável, a deficiência é uma condição na qual qualquer pessoa pode estar, daí a necessidade de trabalhar a legislação, assim como, fornecer especialistas e estruturas capazes de garantir o devido acompanhamento.

“Esperamos que o que trouxemos hoje, os dez pontos que são objectos de petição, seja discutida pelos parlamentares e que de facto resulte em leis com adopção de medidas como diz o documento e contribuem na prática para a melhoria da qualidade de vida de qualquer cidadão que estiver nesta condição” elucidou, defendendo que o País deve continuar a dar importância a esta condição.

A criação de um serviço de intervenção precoce, criação de uma equipa pluridisciplinar, multidisciplinar e sectorial, professor de apoio nas salas de aula com criança adolescentes e jovens com deficiência, aumento do número de sessões de fisioterapia e a questão da comparticipação do sistema de segurança social nas consultas especializadas são os pontos cruciais do documento.

“Se nós termos esta equipa estaremos a trabalhar a temática da deficiência por faixa etária, estaremos a trabalhar a parte da criança juntamente com a educação que deve ter dentro da sala de aula e a estimulação precoce para ter adolescentes aptos na sala e na formação profissional”, afirmou.

Como uma área transversal, reiterou a necessidade da cobertura da prevenção social, porque, conforme esclareceu, os pacientes têm direito a 25 sessões, mas algumas patologias como o caso das doenças de movimento esgotam as 70 sessões num período de apenas dois meses.

A petição assegura ainda a cobertura dos profissionais de áreas específicas abrangendo as patologias ainda não cobertas pela segurança social, estender o subsídio por deficiência a descendentes com outras deficiências, rever a composição da Comissão de Verificação de Incapacidade no sentido de integrar técnicos especializados da equipa multidisciplinar, simplificar os procedimentos para facilitar e desburocratizar a atribuição de subsídio de deficiência e inserção socioprofissional e emprego protegido.

(Fonte Inforpress)

Seminário Inclusão em redes
Seminário Inclusão em redes

No Passado dia 9 e 10 de fevereiro foi realizado o seminário: “Inclusão em rede(s) – Perspetivas entre Portugal, Brasil e Cabo Verde” na Universidade de Cabo Verde – UniCV, este seminário pretendeu fomentar o diálogo e ser um espaço de partilha e divulgação de boas práticas na área da inclusão e acessibilidade abordando temáticas no âmbito da democratização cultural, e o impacto da intervenção precoce e desenvolvimento infantil sob uma perspetiva plurissectorial e transdisciplinar.

O primeiro dia do evento aconteceu no Polo III (Campus de Cruz Grande) e contou com a presença do Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, e do Reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto.

O seminário contou com um leque diversificado de oradores de Portugal, Brasil e Cabo Verde, além dos mestrandos da Educação Especial da Uni-CV, que se iniciou no ano letivo 2021/22 e que já vai na sua segunda edição. “Este mestrado decorre de uma parceira entre a Faculdade de Educação e Desporto (FaED) da Uni-CV e a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Politécnico de Leiria- Portugal”, conforme se pode ler na nota referida.

Observatório da Cidadania Activa distingue presidente da Associação Colmeia com certificado de excelência
Observatório da Cidadania Activa distingue presidente da Associação Colmeia com certificado de excelência

O Observatório da Cidadania Ativa distingui a presidente da Associação Colmeia com certificado de excelência em “reconhecimento e gratidão pelo extraordinário trabalho” em prol das crianças e jovens com necessidades especiais e respetivas famílias.

O Observatório da Cidadania Activa justificou que todos os anos, distingue uma figura da sociedade e ou uma organização que, do seu ponto de vista, se tenha destacado no domínio das boas práticas e cujas ações contribuem para o bem-estar dos cidadãos.

Assim, acrescentou, a direção do Observatório decidiu atribuir o certificado de excelência, ano 2021, à ativista e presidente da Associação Colmeia, Isabel Moniz, numa cerimónia pública a que decoreu na cidade da Praia, no dia 10 de Setembro de 2022.

“A nobre missão que a presidente da Associação Colmeia tem desenvolvido, ao longo dos anos, é um dos grandes exemplos de cidadania, de defesa e promoção da inclusão”, justificou o Observatório, ressalvando que à luz dos seus estatutos o certificado de excelência é a maior distinção que ela faz, anualmente.

(Fonte Inforpress)

Associação Colmeia assina protoloco tripartido para inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho
Associação Colmeia assina protoloco tripartido para inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho

A Associação Colmeia assinou, na Cidade da Praia, um protocolo de cooperação tripartido em matéria de inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, através da formação profissional.

A parceria   foi rubricada com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente e Mental (APPACDM), de Coimbra, contando com o apoio financeiro da Embaixada de Portugal em Cabo Verde.

O objetivo, é a capacitação de profissionais das instituições cabo-verdianas na área da deficiência, no sentido de os dotar de competências teóricas e práticas, que os possibilitem intervir em articulação com a problemática da qualificação e o emprego de pessoas com deficiência ou incapacidade.

O protocolo visa ainda trabalhar na deficiência Intelectual e incapacidade de emprego, incluindo temáticas sobre estratégias de avaliação, informação e orientação vocacional e laboral, assim como ferramentas de intervenção no que concerne à promoção de percursos de inserção das pessoas com deficiência.

A presidente da Colmeia, Isabel Moniz, disse que a intuição cabo-verdiana que dirige vai aproveitar da experiência da congénere portuguesa a nível de várias respostas, desde de criação com serviço de intervenção precoce, no despiste vocacional dos adolescentes e na inserção no mercado de trabalho, através da formação profissional.

“Tendo em conta que ter emprego é algo mais importante na vida de um cidadão, nós aproveitamos dessa parceria para que a instituição, nomeadamente da IEFP, aproveita da experiência da APPACDM de Coimbra, que faz um trabalho meritório a nível da formação profissional dos jovens com deficiência”, precisou.

Essa parceria, acrescentou, passa ainda pela capacitação dos técnicos, modular a certificação   em matéria de formação profissional para jovens com deficiência e sensibilizar as empresas a contratar os jovens   portadores de deficiência, “tendo em conta que essas pessoas não produzem”.

“Temos pouca pessoa com deficiência no mercado de trabalho e a frequentarem formação profissional, isto porque temos que estimular e sensibilizar essas pessoas e as empresas em relação à contratação das mesmas”, apontou.

Por sua vez, o presidente do IEFP, Paulo Santos, disse que este protocolo inclui    uma associação   com um “know-how” a nível de formulação de políticas que pode ajudar Cabo Verde a criar incentivos   para uma melhor inclusão social das pessoas portadoras de deficiência.

No entanto, ressalvou que o IEFP enfrenta problemas de recursos humanos a nível de especialização, contando por isso   com o apoio do APPACDM no que concerne ao desenvolvimento de módulos de formação profissional nesta matéria.

“É sempre bom trabalhar com as entidades ou outras instituições que já deram prova que têm experiência numa determinada atividade”, notou Paulo Santos, perspectivando que a instituição    vai ter “muitos ganhos” com a assinatura deste protocolo tripartido.

(Fonte Inforpress)

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